Archive for fevereiro 2012

El Topo, Part 1 - A Toupeira

El Topo, Part #1 - A Toupeira

Título original: El Topo
Diretor: Alejandro Jodorowsky
Ano: 1970

Pesquisando sobre Six String samurai, encontrei outro filme com características muito semelhantes, porém mais lisérgico! EL TOPO!

A película começa com o pistoleiro El Topo e o menino enterrando o passado deste (ou seria de ambos). A fotografia da mãe e o brinquedo são enterrados sob a areia do deserto e eles partem rumo a uma pequena aldeia.


Contudo, os moradores da vila foram brutalmente assassinados, com exceção de um, que implora para ser morto. O pistoleiro entrega a arma ao menino e ele mata o aldeão.


Depois de deixar a aldeia eles são perseguidos por três homens, o pistoleiro podolátra, o espadachim vegetariano e o solitário impulsivo. Após um duelo, marcado perfeitamente pelo esvaziar de um balão de festa o pistoleiro descobre o responsável pelo massacre, o Coronel.






O Coronel e sua gangue tomaram uma missão franciscana, onde um grupo de franciscanos (mais parecidos com uma boy band!) é humilhado de formas, digamos, exóticas pelos homens do bando. Os homens do bando abandonam os franciscanos apenas quando veem uma mulher, que esta sobre os serviços do coronel. Após ela banhar e vestir o coronel, ele a entrega a seus homens. 


No exato momento (obviedade?) o pistoleiro e o menino invadem a missão. Rendem os bandidos e libertam os monges. 


O Pistoleiro decide duelar com o coronel, o vence e depois de humilha-lo (inclusive com uma castração) o líder do bando se mata, sendo seguido do fuzilamento dos demais membros do bando. 


A mulher persegue o pistoleiro, e depois de duas tentativas dela o menino é abandonado para viver na missão e ela (Mara) assume o posto de acompanhante na viagem do pistoleiro.


No deserto, o pistoleiro mostra a sua fé, encontrando comida e água. Após blasfemar, Mara é estuprada pelo pistoleiro e assim sua espiritualidade é renovada (será que o pistoleiro teria sofrido a mesma doutrinação?). 


Então o verdadeiro plot do filme. Mara pede que o pistoleiro prove seu amor, MATANDO OS QUATRO MESTRES DO DESERTO!
CONTINUA...

Extras:

Opinião do pato:
Primeira parte lisérgica, com Jodorowsky abusando da sua genialidade.
  
Quantos patos mortos:

PS (or Pato Subject): O review ficou dividido, então aproveitem (ou não) e em breve a segunda parte.

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TRILHAS DE WESTERNS SPAGHETTIS

 Trilhas Sonoras de Westerns Spaghettis
Como a época é propícia, afinal o Brasil é o país do Carnaval e Suor (em ordem e doses não indicadas), TRILHAS SONORAS DE WESTERNS SPAGHETTIS!

Once Upon a Time in the West

A trilha de Once Upon a Time in the West (AKA Era Uma Vez no Oeste) foi composta pelo Mestre Ennio Morricone (indicado cinco vezes ao Oscar). Morricone ainda foi responsável pelas trilhas de Per un pugno di dollari, Per qualche dollaro in più e Il buono, il brutto, il cattivo.

"Farewell to Cheyenne"


I giorni dell'ira

I giorni dell'ira (AKA Gigantes em Duelo) teve a trilha composta por Riziero “Riz” Ortolani. Riz compôs aproximadamente 200 trilhas sonoras de westerns alemães, filmes giallo, exploitations, eurospys e mondo films, além de westerns spaguettis.

“Fino all'ultimo colpo”



I vigliacchi non pregano

A trilha de I vigliacchi non pregano tem como compositor Gianni Marchetti. Marchetti, assim como Riz Ortolani foi um compositor versátil, tendo composto a trilha de Notti Porno nel Mondo , um mondo film de 1977.

“I Vigliacchi Non Pregano (Soundtrack Suite)”


Extras:

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Post Apocalyptic Cowgirls

Post Apocalyptic Cowgirls


Título original: Post Apocalyptic Cowgirls
Diretor: Maria Beatty
Ano: 2008

Aproveitando 2012, não existe forma melhor de terminar o mundo do que em put4ri4. E dessa forma começamos com "Post Apocalyptic Cowgirls".
Após o fim do mundo apocalíptico nuclear, biológico ou “zumbístico” o mundo se tornou um imenso deserto árido (exatamente como Mad Max, no qual foi plagiado levemente inspirado). 


Nessa insólita paragem, uma Cowgirl chamada de Surgeon,  sumariamente vestida, pede carona. Depois de algum tempo, o único carro que transita pela rodovia estaciona e eis que surge outra Cowgirl (London igualmente vestida em trajes mínimos). London é surpreendida e Surgeon, rouba o carro e com uma surpresa, aparece com um STRAP ON (ou p1r0c4 de b0rr4ch4). Apenas a simples exibição do fálico instrumento impele a London a fazer sexo oral, enquanto o filme se torna um road movie.


Findada a prática de oratória, o carro estaciona e Surgeon sobe para cima de London, a usa de uma maneira não convencional (ou seja como banheiro).
Então se iniciam os ataques de línguas, e sem nenhum pudor ou área proibida (sem nenhuma mesmo!) as cowgirls se divertem. Um detalhe adicional são as práticas de depilação que conforme é notada, foram abandonadas no futuro apocalíptico. 


Em seguida, fora do carro, London sofre as consequências, primeiro no chão depois em cima do capo do carro. A penetração se inicia, e quem imaginaria que o strap on não teria alugar nessa cena.


Aproveitando uma oportunidade, London tenta escapar, sendo em seguida capturada e conhecendo ainda mais o lado sádico de Surgeon, que usa uma cobra e as esporas na pobre e indefesa London.  


Ela ainda é amarrada em uma árvore e abusada de varias formas. 


Depois de desmaiada é levada para um armazém, onde pela primeira vez London ataca Surgeon em um clássico fisting (ou m4o n0 r4b0).


E o filme termina com London no porta-malas provando que lésbicas não amam.


Extras:

Opinião do pato:
Filme que apesar de tudo, mostra uma boa ideia. 

Quantos patos mortos:

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Lista #001, Blaxploitation de Vampiros

Lista #001,
Blaxploitation de Vampiros

O que existe melhor que um subgênero inteiro do exploitation, o blaxploitation? Blaxploitation's com vampiros! Preparem-se!

Blacula (1972)

Blácula (72) é um exemplo perfeito de Blaxploitation. Nele um personagem notoriamente branco como Drácula é substituído por outro, O Blácula, magistralmente interpretado por William Marshall. No roteiro, após pedir auxílio para Conde Drácula, o líder africano Prince Mamuwalde é transformado em vampiro e aprisionado em um caixão. Em plenos anos 80 o caixão é negociado e enviado a Nova Iorque onde Blácula acorde e parte em busca da reencarnação de sua esposa.

Pontos do pato 2,5/5:
O final excepcional
A união de dois subgêneros do cinema
E a continuação Scream, Blacula, Scream



Ganja and Hess (1973)

Ganja and Hess é um Blaxploitation Cult, de 73. Na trama o Dr Hess, um renomado arqueólogo, antropólogo e geólogo, estuda a civilização africana de Myrthia (que pereceu em um patógeno sanguíneo). Em seu estudo ele acaba sendo infectado, após ser esfaqueado três vezes por seu estafeta George Meda (pelo pai, filho e espírito santo). Ele torna-se um vampiro, sedento por sangue, e converte Ganja, esposa de George, ao vampirismo.

Pontos do pato 1/5:
A trilha gospel em contraste com o tema sanguinolento do filme
A relação entre o cristianismo e os negros
A canção que explica o destino de Myrthia


  
Um vampiro no Brooklyn (1995)

Apesar de Um vampiro no Brooklyn ser caracterizado como uma resposta mainstrean ao fenômeno dos Blaxploitations é item obrigatório em listas blax. de vampiros.  Em Vampiro no Brooklyn, Maximillian (Eddie Murphy) tenta conquistar com seus poderes malignos de sedução a Detetive Justice.

Pontos do pato 1,5/5:
Eddie Murphy
A deliciosa Angela Basset
As transformações de Maximillian


Extras:

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Erotic Sex On Hawk Island

Erotic Sex On Hawk Island, Sexo Erótico na Ilha do Gavião (1986)


Título original: Sexo Erótico na Ilha do Gavião
Diretor: Rubens da Silva Prado
Ano: 1986

O Brasil tem excelência em um quesito: corromper o que exista, mesmo o que criou. E um mestre foi Rubens da Silva Prado e o Sexo Erótico na Ilha do Gavião.
Rubens da Silva Prado foi um dos diretores mais renomados no subgênero de Western feijoada (Bang Bang produzidos no Brasil, com a temática árida do velho oeste sendo substituída por questões rurais ou sertanejas). Em 1981 ele filmou Febre de Sexo, um clássico do Western feijoada, que se tornou referência do subgênero. Febre do Sexo retratava o embate maniqueísta, a vingança e a corrida do ouro (não tendo cenas de sexo explícito).
Com os negativos do filme de 1981, Rubens da Silva Prado apenas adicionou (o que era comum nas produções de baixo custo do Boca do Lixo) algumas cenas de sexo explícito e assim foi “refilmado” Sexo Erótico na Ilha do Gavião.



O filme segue mesma sequência de Febre do Sexo, com Gregório (Rubens Prado com o pseudônimo de Alex Prado) descobrindo que sua vila foi atacada e as mulheres foram sequestradas, incluindo sua esposa Maria (Helena Volpi). E surge a primeira “cena extra” do filme, com um casal em pleno ato sob o olhar atento de Gavião (Pall Morrison), o temível anti-protagonista do filme.



A próxima “cena adicionada” é épica em nível John Waters ou Sady Baby. Osvaldo Cirillo encontra uma lavadeira e pede ajuda. Após alguns segundos a lavadeira e Osvaldo estão em um engajamento “não-biblico”, com a mulher sendo receosa em tirar a calcinha, mas cedendo de imediato a saída alternativa.







Contudo, o obstinado Osvaldo consegue tirar a calcinha e descobre o grande segredo, que a lavadeira era um travesti (Patrícia Petri).



Apesar da descoberta Osvaldo mostra outro lado, e retribui as caricias da lavadeira/travesti como apenas John Waters poderia retratar.





A jornada de Gregório continua, sempre adicionando mulheres ao seu grupo de vingança. Mais uma “cena extra”, desta vez um ataque na floresta onde a mocinha atacada resiste pouco a luxúria do “mato e estupro”.





Gregório coloca um fim na “história” não sem escutar a pérola “Ô meu! Deixa pelo menos eu dar uma gozadinha!”. A mocinha é libertada apenas para cair nas garras de Gavião.




Em outra cena um casal é surpreendido por uma dupla e após o marido ser expulso, os dois bandidos se aproveitam da complacente esposa e de um abacaxi. Mais uma vez, Gregório termina à festa dos bandidos com tiros exímios.
Na sequência final Gregório descobre a localização do garimpo de mulheres escravas de Gavião, assassinando os estafetas de Gavião.




Gavião foge e o último conflito é a bordo do navio nova Esperança, onde o vilão é assassinado. O filme termina com o reencontro de Gregório e Maria.



“ de que valeram tantas lutas,
de que valeu cruzar rios, mares e montanhas
de que valeu matar tantos inimigos
e perder em lutas tantos amigos
se agora, quando a finalmente encontro você não é mais pura”

E após uma discussão de relacionamento de quem comeu quem, eles terminam como casal.



E sobem os créditos finais.



Extras:
Opinião do pato:


Filme bizarro e hilário. Os enxertos são perceptíveis e apesar de tentativa de destruir o enredo o filme ainda manteve os toques do original Febre do Sexo, com o messianismos e a busca por vingança.

Quantos patos mortos?

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